A associação pede que seja feita uma apuração sobre as supostas declarações racistas de Weintraub contra a população chinesa quando ainda era ministro.
"Solicitamos formalmente ao conselho de ética que reveja os fatos por trás dessas múltiplas alegações, com intenção de [a] colocar sua indicação em espera até que essas alegações possam ser revisadas e [b] garantir que o Sr. Weintraub seja avisado de que o tipo de comportamento pelo qual ele é acusado é totalmente inaceitável nesta instituição", disse o documento, citado pelo jornal Folha de S.Paulo.
A carta da associação, enviada também a todos os funcionários do banco nesta quarta-feira (24), cita as ameaças que Weintraub fez a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) durante uma reunião ministerial.
"De acordo com múltiplas fontes, o senhor Weintraub publicou um tuíte de carga racial, ridicularizando o sotaque chinês e culpando a China pela COVID-19, e acusando os chineses de 'dominação mundial'; levando a Suprema Corte a abrir uma investigação por crime de racismo", escreveram.
Weintraub foi nomeado para a vaga de diretor executivo na cadeira do grupo do Brasil, mas ainda precisa ser aprovado por Equador, Colômbia, Haiti, Panamá, Suriname, Trinidad e Tobago, República Dominicana e Filipinas.