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Associação de funcionários do Banco Mundial pede que nomeação de Weintraub seja suspensa

A Associação de Funcionários do Banco Mundial (WBG Staff Association) enviou uma carta aberta ao Comitê de Ética da instituição, nesta quarta-feira (24), em que pede a suspensão da nomeação de Abraham Weintraub, ex-ministro da Educação, para um cargo de diretor executivo.
Sputnik

A associação pede que seja feita uma apuração sobre as supostas declarações racistas de Weintraub contra a população chinesa quando ainda era ministro.

"Solicitamos formalmente ao conselho de ética que reveja os fatos por trás dessas múltiplas alegações, com intenção de [a] colocar sua indicação em espera até que essas alegações possam ser revisadas e [b] garantir que o Sr. Weintraub seja avisado de que o tipo de comportamento pelo qual ele é acusado é totalmente inaceitável nesta instituição", disse o documento, citado pelo jornal Folha de S.Paulo.

A carta da associação, enviada também a todos os funcionários do banco nesta quarta-feira (24), cita as ameaças que Weintraub fez a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) durante uma reunião ministerial.

"De acordo com múltiplas fontes, o senhor Weintraub publicou um tuíte de carga racial, ridicularizando o sotaque chinês e culpando a China pela COVID-19, e acusando os chineses de 'dominação mundial'; levando a Suprema Corte a abrir uma investigação por crime de racismo", escreveram.

Weintraub foi nomeado para a vaga de diretor executivo na cadeira do grupo do Brasil, mas ainda precisa ser aprovado por Equador, Colômbia, Haiti, Panamá, Suriname, Trinidad e Tobago, República Dominicana e Filipinas.

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