Venezuela acusa opositor de tramar incursão contra Maduro da sede do governo espanhol em Caracas

Venezuela acusou a Espanha após ser revelado que o mentor do oposicionista Juan Guaidó, Leopoldo López, que reside na embaixada espanhola em Caracas, esteve por trás da invasão envolvendo mercenários dos EUA.
Sputnik

Recentemente, o jornal americano Wall Street Journal publicou um artigo descrevendo como López e seus aliados "compraram" mercenários antes da tentativa frustrada de golpe.

O ministro das Comunicações da Venezuela, Jorge Rodríguez, declarou ao vivo que "todos os detalhes do planejamento que levaram à incursão militar armada foram planejados na sede da residência do governo da Espanha" em Caracas.

"O governo da Espanha sabe que Leopoldo López continua realizando videoconferências com o único objetivo de prosseguir com seus planos de assassinar o presidente Nicolás Maduro? Será que o embaixador espanhol acha isso bem?", questionou.

O ministro descreveu López como um "criminoso" que planejou uma incursão militar em maio envolvendo ex-militares americanos com o objetivo de derrubar o governo da Venezuela.

Venezuela acusa opositor de tramar incursão contra Maduro da sede do governo espanhol em Caracas

Após uma tentativa falha de depor Maduro em 2019, López, político influente da oposição (sob prisão domiciliar desde 2014), procurou refúgio na embaixada espanhola, e vive no local desde então.

Caracas já tinha suas próprias evidências do envolvimento de López. Em um áudio apresentado por Rodríguez à mídia venezuelana, um desertor venezuelano identificado como Clíver Alcalá confessou que "o pessoal de Leopoldo" o apresentou a Jordan Goudreau, um veterano das forças especiais dos EUA e fundador da empresa de segurança privada Silvercorp, envolvida na incursão militar contra o governo venezuelano.

Até o momento, as autoridades espanholas não comentaram as declarações de Caracas.

A Venezuela acusa a Colômbia e Washington de estarem por trás da trama, mas o presidente dos EUA, Donald Trump, nega o envolvimento, alegando que ele preferiria ordenar uma "invasão" em larga escala em vez de uma operação secreta.

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