"Queremos informar sobre uma importante apreensão de armas de guerra efetuada pelo Corpo de Investigações Científicas Penais e Criminalísticas (CICPC), estas armas foram enviadas por via marítima a partir dos EUA no navio San Andrés", declarou ao canal do Estado Venezuelano de Televisão o vice-ministro do Sistema Integrado de Investigação Penal do Ministério do Interior, Justiça e Paz, Humberto Ramírez.
Um total de 21 fuzis, 2 pistolas, 5.558 munições e 110 carregadores provenientes dos EUA foram apreendidos como parte das investigações realizadas pelo CICPC nos estados de Zulia e Carabobo.
O vice-ministro detalhou que foram apreendidas 21 fuzis AK-47, duas pistolas de calibre nove milímetros, 110 carregadores e 5.558 munições de diferentes calibres.
Ramírez assegurou que as armas estavam destinadas a grupos terroristas que tinham como objetivo cometer atentados contra a paz do país sul-americano.
"Queriam continuar com a desestabilização política. Nós, como governo bolivariano, vamos continuar aprofundando na investigação para pôr todos os responsáveis por este novo ato à ordem dos tribunais", ressaltou.
O vice-ministro afirmou que coordenará com a Organização Internacional da Polícia Criminal (Interpol) a identificação das pessoas envolvidas no caso.
A informação foi relatada por Humberto Ramírez, vice-ministro do Sistema Integrado de Investigação desde o pátio 4 do porto da cidade de Puerto Cabello.
"Temos como questão na parte da investigação [saber] como é que um dos países com maior tecnologia e maior controle em matéria de segurança permite que estas armas sejam enviadas por via marítima e contrabandeadas para o território venezuelano", expressou.
Ramírez observou que no dia 19 de junho as autoridades iniciaram uma investigação no estado de Zulia (oeste) após a primeira apreensão de quatro armas de fogo do tipo fuzil, 1.350 munições e 60 carregadores de diferentes calibres.
Ele também comunicou que nessa operação foram detidas duas pessoas, posteriormente postas à ordem do Ministério Público.