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Com queimadas em alta, Bolsonaro se diz defensor da Amazônia e dos índios em cúpula do Mercosul

Em reunião virtual do Mercosul, o presidente brasileiro defendeu que existe uma visão "distorcida" sobre a política ambiental do Brasil.
Sputnik

Durante cúpula virtual do Mercosul, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, salientou o "firme propósito" do bloco em assinar um acordo com a União Europeia.

Nesta quinta-feira (2), Bolsonaro afirmou que o governo brasileiro busca "desfazer opiniões distorcidas" quanto à política de proteção ambiental e dos povos indígenas implementada pelo Brasil, divulga o portal G1.

A reunião, organizada por videoconferência, contou com a presença dos chefes de Estado do Mercosul.

"Nosso governo dará prosseguimento ao diálogo com diferentes interlocutores para desfazer opiniões distorcidas sobre o Brasil e expor a preservação, as ações que temos tomado em favor da proteção da Floresta Amazônica e do bem-estar das populações indígenas", declarou Bolsonaro.

O posicionamento ocorre após dois dias da divulgação da alta das queimadas na Amazônia. O mês de junho contou com o maior número de queimadas desde 2007, conforme dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Através da análise de imagens de satélite, o INPE registrou um aumento de 19,6% nas queimadas em relação ao mesmo período de 2019.

Tão desejado acordo comercial com UE

O mandatário incluiu a preservação da floresta e "bem-estar" dos indígenas ao se posicionar quanto aos acordos comerciais do Mercosul com blocos comerciais como a União Europeia.

O governo brasileiro tem sido fortemente criticado pela comunidade internacional em razão de sua política ambiental, o que se mostra um impedimento para a concretização do acordo com o bloco europeu e outros. Para tal desafio, Bolsonaro defendeu que o governo buscará expor as medidas atuais implementadas com o intuito de proteger a Floresta Amazônica.

Com queimadas em alta, Bolsonaro se diz defensor da Amazônia e dos índios em cúpula do Mercosul

"Apelo a todos os presidentes para que, como eu mesmo fiz, instruam seus negociados a fechar os textos. Atuemos com firme propósito de deixá-los prontos para assinar neste semestre", disse o presidente da República.

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