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Bolsonaro desiste de nomear Feder para o Ministério da Educação, diz site

O presidente brasileiro Jair Bolsonaro desistiu de nomear o empresário Renato Feder para o Ministério da Educação (MEC) e procura outros nomes para a pasta.
Sputnik

Segundo publicou a colunista Ana Flor no portal G1, o presidente brasileiro desistiu de nomear Feder após constatar resistência ao nome do empresário entre seus apoiadores. Feder atua como secretário da Educação no Paraná e seu nome circula no Planalto como possível ministro desde a demissão de Abraham Weintraub da pasta. Anteriormente, ele foi preterido pelo nome de Carlos Alberto Decotelli.

Bolsonaro desiste de nomear Feder para o Ministério da Educação, diz site

Na quinta-feira (2), Feder chegou a receber uma ligação de Bolsonaro convidando o empresário para uma visita a Brasília na segunda-feira (6), o que foi apontado como um sinal de que ele seria nomeado ministro. Feder, que mais tarde confirmou o convite, atua no ramo da área de tecnologia e teria sofrido resistência de conservadores no governo.

Após a veiculação da informação de que Bolsonaro teria descartado o nome de Feder para a gestão do Ministério, o empresário declarou em redes sociais que recusa o convite para ser ministro e desejou boa sorte ao presidente na busca por um novo chefe da pasta.

​Ainda segundo o portal G1, Bolsonaro realiza consultas para escolher o novo ministro e tem como meta apontar um nome que sinalize uma escolha técnica e que garanta uma relação tranquila com os poderes.

Bolsonaro desiste de nomear Feder para o Ministério da Educação, diz site

A pasta da Educação tem sido uma fonte de polêmicas dentro do governo Bolsonaro desde o início. Já passaram pelo MEC três ministros diferentes desde o início da gestão bolsonarista. O mais recente, Decotelli, não chegou a tomar posse, mas foi anunciado pelo governo como ministro e pediu demissão após serem divulgadas possíveis fraudes em seu currículo.

Bolsonaro desiste de nomear Feder para o Ministério da Educação, diz site

Antes dele, Ricardo Vélez Rodríguez e Abraham Weintraub caracterizaram o Ministério da Educação como fonte de conflitos no governo. Weintraub, o último a gerir a pasta oficialmente, chegou a ser investigado e interrogado devido a declarações contra o Supremo Tribunal Federal (STF) reveladas em gravação de reunião ministerial.

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