Entre as medidas adotadas está o distanciamento social entre os peregrinos, segundo publicado pela agência Reuters, que cita a agência de notícias estatal saudita.
Em junho, Riad já havia divulgado que apenas pessoas que vivem na Arábia Saudita poderiam participar da peregrinação anual, chamada de Hajj e considerada um dos pilares do islamismo. É a primeira vez que muçulmanos de fora do país serão proibidos de participar do evento.
O Hajj, que chega a reunir cerca de 2,5 milhões de pessoas, só receberá neste ano aproximadamente 1.000.
Toque em monumento será proibido
Neste domingo (5), o Centro de Prevenção e Controle de Doenças saudita anunciou uma série de outras regras. Um dos principais momentos da peregrinação, o toque na Caaba, construção em formato de cubo na Grande Mesquita em Meca e considerado pelos devotos do Islã como o lugar mais sagrado do mundo, será proibido.
Além disso, os peregrinos deverão manter uma distância de um metro e meio entre si durante rezas coletivas e na área da Caaba.
Arábia tem quase 210.000 casos da COVID-19
O acesso às localidades de Mina, Muzdalifah e Arafat será limitado apenas para pessoas com credenciais. E o uso de máscaras será obrigatório todo o tempo para peregrinos e organizadores.
Segundo o mapa interativo da Universidade Johns Hopkins, a Arábia Saudita registra quase 210.000 casos da COVID-19 e mais de 1.900 mortes.