"O governo alemão aprecia o trabalho da OMS, especialmente em momentos como este", e considera a retirada dos EUA "um revés para a cooperação internacional", disse Fietz a repórteres.
Segundo a porta-voz, a situação em torno da pandemia de coronavírus exige uma cooperação internacional mais forte e apoio financeiro adequado.
Nesta semana, Washington notificou oficialmente o secretário-geral da ONU, António Guterres, sobre sua retirada da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Os Estados Unidos, que fazem parte da OMS desde 1948, anunciaram em abril um congelamento temporário dos fundos alocados à organização por decisão do presidente Donald Trump.
Trump havia declarado anteriormente que a retirada do financiamento se tornaria permanente, a menos que a organização se comprometesse com grandes mudanças nos próximos 30 dias.
O presidente dos Estados Unidos acusou a OMS de fazer conluio com a China para encobrir as origens e o gerenciamento do surto de coronavírus.
A OMS lembrou que declarou o surto de coronavírus como uma emergência de saúde global em janeiro, dando aos países tempo suficiente para se prepararem. As autoridades chinesas, por sua vez, disseram repetidamente que compartilharam informações sobre a epidemia em tempo hábil.