"Ainda não é o momento de todo mundo ir para um bar para comemorar o fim da pandemia", disse Covas em entrevista para a rádio Energia 97 FM, segundo publicado pelo portal UOL.
O prefeito fez uma comparação com as cenas de bares lotados no bairro no Leblon, no Rio de Janeiro, logo após flexibilização da quarentena imposta no município para conter a disseminação do coronavírus. Covas ressaltou ainda que a "pandemia não acabou".
"Embora seja um momento de flexibilização, a pandemia não acabou. Basta um dia de descontrole e os números voltam a crescer. O que não queríamos ver era a cena dos bares do Leblon", disse o prefeito ao responder se bares e restaurantes voltariam a funcionar no mesmo horário de antes da epidemia.
'Pior é reabrir e fechar mais uma vez'
O município está na fase três (amarela) do plano de reabertura estabelecido pelo governo estadual. Nessa etapa, bares e restaurantes podem funcionar, mas apenas por seis horas diárias e somente durante o dia, até às 17h.
"O pior é reabrir e, daqui a uns dias, fechar mais uma vez. Vamos observando o comportamento desses números para poder, daqui a duas ou três semanas, sentar e ver se pode flexibilizar ainda mais", afirmou.
Covas explicou que a decisão depende de análises de indicadores da prefeitura de São Paulo, como quantidade de leitos e número de novas internações. O prefeito disse que 9,5% da população da cidade está imunizada, segundo um inquérito sorológico feito pelo governo municipal.
"Estamos há três semanas na fase três e estamos trabalhando para ir para a fase quatro. Não é só fruto da prefeitura, mas da consciência da população. As pessoas estão colaborando", disse.