O anúncio foi publicado neste domingo (12) através de uma declaração conjunta do gabinete do premiê com o Ministério das Finanças de Israel.
"O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o ministro das Finanças Yisrael Katz, submeteram hoje à aprovação do Gabinete a decisão sobre assistência [econômica] aos autônomos, assalariados com ações de controle e negócios que foram atingidos pelos efeitos econômicos da disseminação do novo coronavírus, de até NIS 7.500 [cerca de R$ 11.580]", diz a declaração.
Os subsídios econômicos serão distribuídos nos próximos dias, enquanto outras propostas estão em consideração para criar um sistema bimestral de auxílios para autônomos, acrescenta a declaração conjunta.
Protesto em Tel Aviv termina em detenções
Dezenas de milhares de israelenses participaram de uma manifestação na cidade de Tel Aviv, no sábado (11), em protesto contra a resposta israelense diante da crise econômica causada pela pandemia da COVID-19.
Segundo a polícia local, dezenas de manifestantes bloquearam ruas, atacaram policiais e atiraram objetos contra eles, ferindo levemente pelo menos três oficiais. A polícia afirma que 19 manifestantes foram detidos durante o protesto.
A maioria dos manifestantes era de autônomos, principalmente da área de turismo, um dos setores mais afetados ao redor do mundo devido às restrições de viagens impostas para conter a pandemia em diversos países.
O desemprego em Israel alcançou a marca de 20% em meio à crise do novo coronavírus. A expectativa apontada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) é de que a economia israelense registre uma queda de 6,3% em 2020.
Desde o início da pandemia, Israel registrou 38.213 casos da COVID-19 e 358 mortes causadas pela doença. Neste domingo (12), o Ministério da Saúde israelense confirmou 749 novos casos do novo coronavírus no país.