EUA prorrogam sanções contra Venezuela para evitar que credores confisquem Citgo

Washington prorrogou o prazo de congelamento de transações relacionadas às ações da refinaria de petróleo Citgo, impedindo que a petroleira estatal venezuelana PDVSA reclame propriedade da empresa.
Sputnik

Os EUA adiaram para 20 de outubro uma medida que impede os detentores de ações de confiscar a propriedade majoritária da refinaria de petróleo e comercializadora de petróleo Citgo, prometida como garantia em uma venda de ações anterior pela empresa petrolífera estatal venezuelana PDVSA, anunciou na quarta-feira (15) o Departamento do Tesouro norte-americano.

"Entre 24 de outubro de 2019 e 20 de outubro de 2020 [...] estão proibidas transações relacionadas com venda ou transferência de ações da Citgo em conexão com ações de 8,5% da PDVSA 2020, a menos que expressamente autorizadas pela OFAC", diz a seção de perguntas frequentes da organização, referindo-se ao Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Departamento do Tesouro.

Apesar de deter a maioria das ações da Citgo, a PDVSA não cumpriu o pagamento de 8,5% sobre as ações de 2020 que tinha sido garantida com uma participação majoritária na Citgo, refinaria que é sediada nos Estados Unidos e que vende gasolina e outros produtos petrolíferos.

Com as sanções expirando neste mês de julho, o aviso do Departamento do Tesouro dessa forma prorroga a proibição.

Recentemente, um juiz federal norte-americano aprovou a venda de ações da Citgo à empresa de exploração e mineração de ouro canadense Crystallex.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que os EUA têm tentado remover do cargo, diz que Washington está tentando roubar a Citgo.

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