Em entrevista à rádio Jovem Pan, Guedes observou que "as previsões agora sobre o Produto Interno Bruto (PIB) foram revisadas de uma queda de -6% para -4%, porque já existem sinais interessantes acontecendo".
Segundo o ministro, "os sinais vitais da economia brasileira estão preservados".
Nesta quarta-feira (15), o governo brasileiro anunciou que espera uma contração econômica neste ano de 4,7%, uma projeção mais otimista do que a do mercado financeiro (-6,1%), pelo Banco Mundial (-8%) e Fundo Monetário Internacional (-9,1 %).
"As políticas econômicas de combate à pandemia foram bem-sucedidas como escudo de proteção para famílias e empresas neste período. No entanto, essas políticas são temporárias e devem ser substituídas por ações que buscam aumentar a produtividade da economia e equilíbrio fiscal", afirmou a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia.
Até 2021, o governo brasileiro prevê que a economia crescerá 3,2%. Segundo o Palácio do Planalto, embora a atividade econômica brasileira tenha sofrido um forte impacto da pandemia em abril e maio, espera-se uma recuperação a partir da segunda metade do ano.
"Os resultados das atividades de abril e maio indicam que a queda na crise causada pela pandemia provavelmente foi deixada para trás. Houve uma retração na indústria, comércio e serviços, e apenas o setor agrícola apresentou resultados positivos. Muitos indicadores de maio e junho mostram sinais de reação da economia para iniciar a saída do fundo do poço e recuperação no segundo semestre", acrescentou o governo do presidente Jair Bolsonaro.