A simulação mostra como planetas semelhantes à Terra com atmosferas finas poderiam ter evoluído em um Sistema Solar antigo dependendo da forma como seriam impactados por outros objetos celestes.
Com ajuda do supercomputador COSMA, pesquisadores criaram mais de 100 simulações detalhadas de diferentes enormes impactos na Terra, alterando a velocidade e o ângulo do impacto em cada ocasião.
Descobriu-se que impactos, de passagens de raspão como aquela que se acredita ter formado a Lua, ocasionaram uma perda atmosférica muito menor do que um impacto direto, escreve portal Phys.org.
Colisões frontais a velocidades mais elevadas levaram a um desgaste muito maior, destruindo, às vezes, completamente a atmosfera e uma parte do manto, camada localizada sob a crosta de um planeta.
Os resultados das simulações proporcionam uma maior compreensão sobre o que acontece durante esses impactos gigantes que são eventos comuns e importantes na evolução dos planetas.
Acredita-se que a nossa Lua se formou há cerca de 4,5 bilhões de anos após uma colisão que envolveu Terra primitiva e um objeto celeste gigante possivelmente do tamanho de Marte.