Neste contexto, a necessidade de efetuar uma compra de novos caças parece cada vez mais evidente, mas também há quem acredite que os caças não ajudariam na luta contra os desafios do século XXI.
O crescente número de conflitos e terrorismo é preocupante para a Suíça. Existem cada vez mais conflitos no planeta, afirma ao canal SRF Palvi Pulli, diretora de política de segurança do Ministério da Defesa, Proteção Civil e Esporte da Suíça.
"Durante anos, temos visto um número crescente de conflitos e situações de falta de estabilidade em todas as partes. Vemos que as relações entre as superpotências são mais tensas, as organizações internacionais se enfraquecem e o terrorismo aumenta", comentou Pulli.
Como resultado, a Europa está se tornando mais perigosa e instável, salienta a funcionária suíça. Por este motivo, as aeronaves de combate suíças devem entrar em jogo.
"Quando olhamos para o futuro, visto que os caças têm uma vida útil de 30 a 40 anos, percebemos que a probabilidade de que a situação se desenvolva pacificamente é muito baixa, mas, claramente, não podemos descartá-la", admitiu.
Contudo, os opositores da compra de aeronaves de combate possuem uma opinião completamente diferente sobre os desafios modernos.
"Uma grande ameaça ou desafio para a segurança política é, evidentemente, o aquecimento global, assim como ataques cibernéticos e outros desastres. Os aviões de combate não ajudarão a lutar contra essas ameaças", observou Lewis Lempert, secretário do Grupo para uma Suíça sem Exército.