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Nuvem de gafanhotos não deve atingir Brasil, diz governo

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) anunciou que não há indicação de que a nuvem de gafanhotos, que se encontra no território argentino esteja se deslocando para o Brasil.
Sputnik

Um monitoramento realizado nesta segunda-feira (20) pelo Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa), revelou que a nuvem se deslocou da província argentina de Corrientes para Entre Rios e está a 100 quilômetros do município gaúcho de Barra do Quaraí, na fronteira com o Uruguai.

As autoridades brasileiras temiam que, com as temperaturas mais altas, os gafanhotos pudessem chegar ao Rio Grande do Sul a partir da próxima quarta-feira (22). Os gafanhotos podem, em grupo, provocar grandes danos econômicos, acabando com plantações em questão de horas.

Segundo o Mapa, o monitoramento do Senasa indica que a nuvem de gafanhotos continua se deslocando lentamente em território argentino, sem previsão de que alterações climáticas possam favorecer o seu direcionamento rumo ao Brasil.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os ventos na região se manterão na direção Norte/Sul nos próximos dias, indicando uma provável direção da nuvem de insetos para o Uruguai.

"Até o momento, seguem mantidas as previsões de que os insetos continuarão se movimentando rumo ao sul, sem previsão de ocorrência de um conjunto de alterações climáticas (temperatura x umidade x direção/velocidade dos ventos) que favoreça sua entrada no Brasil", informou o ministério, citado pela Agência Brasil.

A pasta acrescentou que segue monitorando uma nova nuvem de gafanhotos que vem se formando no Paraguai, "atualizando diariamente as informações junto ao Serviço Nacional de Qualidade e Sanidade Vegetal e de Sementes do Paraguai".

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