O parlamentar acrescentou, em entrevista à rádio Eldorado, que ele só aceitaria tal solicitação para iniciar um processo que poderia levar à saída do presidente do cargo se tivesse certeza de que um crime havia sido cometido, e só se isso fosse discutido após a pandemia.
"Não vejo espaço para isso nem condições para aceitá-lo", declarou o presidente da Câmara. Maia avaliou ainda que um impeachment hoje enfrentaria resistência dentro do Congresso e também no Brasil.
Até o momento, 48 pedidos de impeachment foram protocolados contra Bolsonaro na Câmara – número recorde desde a redemocratização do país – e cabe a Maia decidir se aceita algum deles, o que daria início a um processo de afastamento de Bolsonaro, que teria de se defender no Congresso.
Na mesma entrevista, o presidente da Câmara elogiou o Sistema Único de Saúde (SUS), fundamental para tratar a população ao longo da pandemia da COVID-19, revelando que uma nova legislação para fortalecer o sistema já está sendo discutida no Legislativo.
Maia ainda declarou ser "muito difícil" a criação de um novo imposto, que integra um trecho da Reforma Tributária proposta pelo governo Bolsonaro, e que é sempre vinculado à antiga CPMF.