"Na manhã de 24 de julho, o Ministério das Relações Exteriores da China notificou a Embaixada dos EUA da decisão de revogar a licença de estabelecimento e operação do Consulado-Geral dos EUA em Chengdu e exigiu que cessasse todas as suas atividades", lê-se no comunicado.
A nota da chancelaria qualifica esta decisão como uma "resposta legítima e necessária" a Washington.
"As medidas tomadas pela China constituem uma resposta legítima e necessária às ações injustificadas dos EUA e estão em conformidade com o direito internacional, as regras básicas das relações internacionais e a prática diplomática", sublinha o comunicado.
O documento acrescenta ainda que "a responsabilidade recai inteiramente sobre a parte dos EUA", apelando novamente a "revogar uma decisão errônea e a criar as condições necessárias para normalizar as relações" bilaterais.
Nesta quarta-feira (22), o Departamento de Estado dos EUA exigiu que Pequim fechasse o seu consulado em Houston, no estado do Texas, até o final desta semana.
A ordem de fechamento surge após acusações de que a China teria estado alegadamente envolvida por anos em operações ilegais de espionagem e influência nos EUA.