Rússia fecha contrato para exportar Avifavir a 7 países da América Latina

O país concluiu contrato com uma companhia na Bolívia para exportar não só o medicamento em quantidades suficientes para a América Latina, como também para permitir que os países o produzam.
Sputnik

Kromis, um empreendimento conjunto com o Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo) e o grupo KhimRar, decidiram fornecer Avifavir para o tratamento da COVID-19 a sete países da América Latina e África do Sul, de acordo com um comunicado conjunto das organizações.

O medicamento será fornecido com um "mínimo de 150 mil unidades" para Argentina, Bolívia, Equador, El Salvador, Honduras, Paraguai e Uruguai através da Sigma Corp S.R.L, uma intermediária boliviana. A Bolívia receberá a tecnologia necessária para a produção do medicamento final.

Segundo afirma Kirill Dmitriev, diretor-geral do RFPI, os "parceiros" receberão a tecnologia para cortar os "custos logísticos e os termos de implementação do medicamento no tratamento de pacientes com coronavírus".

Além disso, a 3Sixty Biopharmaceuticals sul-africana fará a distribuição nesse país, que o diretor do Kromis diz acontecer em meio a um "período difícil de exacerbação da crise do coronavírus" na África do Sul.

"Esperamos que com sua ajuda [do Avifavir] nossos parceiros na África do Sul possam deter a propagação do coronavírus e salvar muitas vidas", aponta o diretor-geral da Kromis, Andrei Blinov.

O medicamento Avifavir foi aprovado pelo Ministério da Saúde da Rússia para combater a COVID-19, sendo o primeiro com a substância Favipiravir no mundo. O medicamento já foi exportado a muitas regiões da Federação da Rússia, bem como a Bielorrússia e Cazaquistão.

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