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Rio de Janeiro terá Réveillon, mas em pontos espalhados da cidade para evitar aglomerações

Após a divulgação de que o Réveillon no Rio de Janeiro tinha sido cancelado, a prefeitura do município informou nesta quarta-feira (5) que a festa ocorrerá, mas em pontos espalhados da cidade. 
Sputnik

Tradicionalmente, os shows e a queima de fogos são concentrados na praia de Copacabana e outros poucos lugares. A prefeitura, que já estudava formatos alternativos para o evento, anunciou que neste ano a celebração ocorrerá nas praias da Barra da Tijuca e Botafogo, Aterro do Flamengo e Cristo Redentor.

Não ficou claro se a tradicional virada do ano em Copacabana, que no ano passado reuniu 3.000.000 de pessoas, será realizada. A Riotur divulgará no futuro mais detalhes sobre o evento, que está sendo discutido com o setor hoteleiro e especialistas na área de saúde.

Segundo o governo municipal, o objetivo é evitar aglomerações, que podem ajudar a disseminar o novo coronavírus entre a população. A cidade atualmente vem flexibilizando as medidas de isolamento adotadas para combater a pandemia da COVID-19.

'Espero que dê tudo certo'

De acordo com o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), a medida deve evitar lotação dos transportes e alta concentração de pessoas. 

"Para a gente evitar uma grande aglomeração em um local apenas, vamos dividir esse evento em vários pontos da cidade, exatamente para evitar aglomerações nos transportes e também facilitar a segurança e a vigilância. Eu espero que dê tudo certo", disse Crivella, segundo o jornal O Globo. 

O prefeito afirmou ainda que haverá um minuto de silêncio durante a festa para homenagear as vítimas da COVID-19. Além disso, a virada deverá ser transmitida pela Internet. 

"A ideia é prestar uma grande homenagem a seus familiares, fazer um momento de silêncio. E evitar qualquer tipo de contágio em massa, fazer diversas solenidades, diversos shows, diversas atividades em pontos espalhados da cidade. Cristo Redentor, praia de Botafogo, praia da Barra da Tijuca, Aterro do Flamengo, Ilha do Governador. Enfim, espalhar nossos eventos todos para que a gente possa ter os 2.000.000 milhões de pessoas, mas em locais mais separados, evitando grandes aglomerações nos transportes e também na região da praia", disse Crivella. 
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