"Ao todo, cinco aviões do Ministério para Situações de Emergência da Rússia serão enviados a Beirute em uma ação humanitária para ajudar e atenuar as consequências da forte explosão que ocorreu ontem [4]", comunicou o serviço de imprensa do ministério russo.
Além da Rússia, outros países também ofereceram ajuda ao Líbano. Dos países ocidentais, EUA e França foram os primeiros a oferecer ajuda.
O Egito, através de seu MRE, comunicou que o governo egípcio segue em contato com Beirute para enviar "toda a ajuda ao país irmão nestas condições difíceis".
O Qatar também se juntou ao grupo e ofereceu "todo o tipo de ajuda" durante conversa entre o emir do Qatar, Tamim bin Hamad al-Thani, e o presidente libanês, Michel Aoun.
Na Europa, o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, afirmou que "fará tudo o que puder" para ajudar, enquanto o Reino Unido se colocou à disposição para fornecer apoio ao Líbano. A Alemanha foi outro país que ofereceu apoio e suporte durante este período difícil.
Israel, que não tem relações diplomáticas com o Líbano, juntou-se à lista de países que ofereceram ajuda humanitária ao país árabe, oferecendo ajuda médica humanitária e assistência imediata.
No dia 4 de agosto, na zona portuária de Beirute ocorreu uma forte explosão, que liberou uma energia equivalente à de um terremoto de magnitude 3,5, segundo o centro alemão de geociências GFZ, ou de magnitude 4,5, segundo o Observatório Sismológico da Jordânia.
O governador de Beirute, Marwan Abboud, afirmou que as explosões afetaram metade dos prédios da capital libanesa.
O primeiro-ministro do país, Hassan Diab, declarou que a explosão ocorreu devido ao armazenamento inadequado das 2.750 toneladas de nitrato de amônio durante seis anos.