A Força de Foguetes do Exército de Libertação Popular recentemente anunciou que havia testado dois mísseis balísticos durante um exercício, sendo que um deles era um míssil Dongfeng-16 de curto alcance e o outro era um Dongfeng-26, míssil balístico de alcance intermediário (IRBM, na sigla em inglês), projetado para atingir alvos a milhares de quilômetros de distância.
"Estamos em alerta máximo para combate, para garantir que nossas ações sejam rápidas e precisas", afirmou Liu Yang, comandante da brigada que realizou os testes, citado pelo portal 81.cn.
O Dongfeng-26 pode levar uma ogiva nuclear até 5.500 quilômetros. Equipados com ogivas convencionais, esses mísseis podem ser usados para destruir grandes navios de superfície e por isso são chamados de "assassinos de porta-aviões".
De acordo com relato, o exercício foi realizado para testar a rapidez com que os soldados chineses poderiam responder a um ataque nuclear.
Enquanto isso, no dia 4 de agosto, o Comando de Ataque Global da Força Aérea dos EUA disparou um míssil balístico intercontinental LGM-30 Minuteman III desarmado, equipado com três veículos de reentrada.
Além disso, uma aeronave de comunicação e posto de comando aerotransportado, ou "avião do Juízo Final", da Marinha norte-americana E-6 Mercury também testou sua capacidade de assumir o comando de um ICBM, caso o comando terrestre seja interrompido durante o voo do míssil.
Vale ressaltar, que os EUA se retiraram de diversos importantes tratados de redução de tensões de guerra, incluindo o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário, que proibia mísseis com alcance entre 500 e 5.500 quilômetros, bem como do Tratado de Céus Abertos.