A informação foi publicada pela Agência Nacional de Notícias do Líbano. A capital libanesa vive o segundo dia de protestos contra o governo, desencadeados pela crise econômica no país e pela recente explosão no porto de Beirute, que matou pelo menos 158 pessoas e deixou pelo menos seis mil feridos.
De acordo com canais de TV libaneses, um incêndio começou na entrada da praça do Parlamento libanês enquanto multidões de manifestantes tentavam invadir a área isolada.
No início do dia, a mídia local informou ainda que a polícia usou gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar manifestantes que atiravam pedras contra os militares perto do prédio do Parlamento.
As pessoas seguem nas ruas para expressar indignação com a corrupção que acreditam ser a causa do trágico incidente ocorrido na região portuária de Beirute, na terça-feira (4). Os manifestantes pedem a renúncia do governo, que gere o país em meio à pior crise econômica do Líbano desde o fim da guerra civil, em 1990.
Horas após o início dos protestos, o primeiro-ministro libanês, Hassan Diab, sugeriu realizar uma eleição parlamentar antecipada na segunda-feira (10) para iniciar a implementação das "reformas estruturais" necessárias.
Neste domingo (9), o presidente brasileiro Jair Bolsonaro, anunciou que o Brasil enviará ajuda humanitária e técnica ao Líbano devido à crise no país.