Durante coletiva de imprensa em Minsk, Bielorrússia, a candidata da oposição declarou:
"Nós somos a favor de mudanças pacíficas. O governo deve pensar agora em uma forma de transferir o poder de forma pacífica. No atual momento eles só têm uma forma – a violência em relação às pessoas pacíficas. Nós faremos de tudo para que isso não se repita."
Enquanto pede mudança de poder pacífica no país, a sede da líder oposicionista não exclui a continuação de protestos que tomaram ruas da capital Minsk, logo após a votação de ontem (9).
Ainda de acordo com Tikhanovskaya, os opositores pediram que o governo não tomasse medidas de repressão aos manifestantes.
"Nós pedimos anteriormente que as autoridades não recorressem à violência, mas não fomos ouvidos", pontuou.
Após o encerramento da votação, iniciaram-se fortes protestos que duraram até a manhã de hoje (10).
Utilizando diferentes instrumentos, a polícia tentou conter os manifestantes.
Os protestos tiveram início logo após o Comitê Central Eleitoral da Bielorrússia afirmar que o atual presidente Aleksandr Lukashenko detinha 80,23% dos votos, segundo dados preliminares.
Por sua vez, Tikhanovskaya obteve 9,9%. Contudo, a sede eleitoral da opositora diz não reconhecer o resultado oficial.