A produção da vacina russa já começou e espera-se que 500 milhões de doses tenham sido feitas nos próximos 12 meses. O medicamento, nomeado como Sputnik V, deve oferecer proteção contra o novo coronavírus por até dois anos.
Questionado sobre a vacina desenvolvida rapidamente em uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira (14), Trump disse que esperava que a vacina fosse eficaz, mas afirmou que em breve os EUA também podem ter boas notícias a compartilhar, quando se trata de uma vacina.
"Não sabemos muito sobre isso. Esperamos que funcione, sim, esperamos que funcione", declarou o presidente dos EUA aos jornalistas.
Ele acrescentou que uma vacina estadunidense poderia ser aprovada e distribuída antes do final do ano – anteriormente, Trump expressou que o país poderia ter o medicamento antes das eleições de 3 de novembro.
O presidente dos EUA também afirmou que uma vacina norte-americana está demorando mais apenas porque Washington instituiu um processo de teste mais longo.
"Eles [russos] cortaram alguns testes, e sentimos que é importante seguir o processo. Temos várias vacinas diferentes que achamos que vão funcionar, mas queremos passar por um sistema de testes", explicou ele.
Quanto a quem receberá a vacina primeiro, Trump insistiu que os cidadãos "idosos" que vivem em lares de pessoas mais velhas ou comunidades de aposentados provavelmente terão acesso antecipado. Quando se tratava de si mesmo, ele deixou no ar, dizendo que seria "o primeiro ou o último" a receber a vacina.
Apesar de ter sido registrada, a vacina Sputnik V continuará a passar por testes envolvendo milhares de pessoas na Rússia e no exterior. Cerca de 20 países já fizeram fila para receber o medicamento promissor ou ofereceram cooperação em sua produção e distribuição, e Moscou disse que centenas de milhões de doses poderiam ser produzidas globalmente a cada ano.