Com isso, as embarcações russas serão capazes de disparar destruidores de gelo, que romperão a camada de gelo do Ártico, antes de lançar seus mísseis balísticos através do buraco, conforme publicação da Forbes.
Tanto os submarinos russos quanto os norte-americanos usam esta camada de gelo, que pode chegar a quase cinco metros de profundidade, como uma forma de se deslocarem sem ser detectados.
Contudo, esta estratégia pode ser prejudicial quando há necessidade de disparar mísseis com ogivas termonucleares, o que poderia ter sérias consequências tanto para os mísseis quanto para os submarinos.
Além disso, embora o submarino possa usar o casco para perfurar o gelo, a ação poderia danificar a embarcação, além de poder não haver tempo suficiente para procurar uma posição favorável ao lançamento do míssil a tempo.
Entretanto, em um conflito nuclear, o submarino pode não ter tempo suficiente para procurar um buraco no gelo ou navegar para fora da calota. Pensando nisso, a Marinha russa desenvolveu um foguete dotado de uma ogiva altamente explosiva para abrir um buraco no gelo, permitindo a passagem do míssil balístico.
O foguete quebra-gelo está sendo desenvolvido para os novos submarinos de mísseis balísticos das classes Borei e Yasen.