Rússia considera Brasil uma das plataformas para produção massiva da vacina contra COVID-19

Vacina Sputnik V está sendo produzida em quatro plataformas diferentes, brevemente sua produção deverá ser iniciada em outras duas, disse vice-diretor do Centro Gamaleya, Denis Logunov.
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Além disso, a vacina será submetida a testes pós-registro que contarão com a participação de dezenas de milhares de pessoas.

"Começando na próxima semana, nós lançaremos testes clínicos pós-registro da vacina russa, dos quais participarão mais de 40 mil pessoas. Eles serão realizados totalmente de acordo com os padrões internacionais. Isso será um estudo clínico randomizado duplo-cego e controlado por placebo", declarou o diretor-geral do Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo), Kirill Dmitriev a jornalistas em videoconferência.

Vacina e OMS

Por sua vez, em relação ao medicamento russo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) "mudou de tom", segundo Dmitriev.

Além disso, ele não vê impedimentos para que os órgãos reguladores de outros países aprovem a vacina russa contra o coronavírus SARS-CoV-2 sem a autorização da OMS.

"Nós vimos uma significativa mudança no tom da OMS. Inicialmente, de fato, eles não tinham informação suficiente sobre a vacina russa, mas agora a informação oficial foi enviada, e eles vão a avaliar", disse Dmitriev.

Entretanto, Dmitriev destacou o Brasil como um dos países que têm grandes capacidades para se tornarem plataformas de produção da vacina.

"Entre tais países eu destacaria a Índia, o Brasil, a Coreia [do Sul], Cuba e uma série de outros países que contam com capacidades muito grandes", acrescentou.

Por sua vez, o vice-diretor do Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, Denis Logunov, afirmou na videoconferência:

"Atualmente nós possuímos quatro plataformas de produção e três parceiros comerciais."

Contudo, outras duas plataformas deverão se integrar à produção em breve.

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