A declaração foi feita na cidade de Ipanguaçu, onde o presidente participou da entrega simbólica de 23 sistemas dessalinizadores do Programa Água Doce, além do anúncio de ampliação de crédito para a carcinicultura.
Ao ouvir a sugestão de uma apoiadora para a prorrogação do benefício, o presidente respondeu que ele ia "até dezembro, só não sei o valor".
Bolsonaro ressaltou que a ajuda de R$ 600 mensais paga desde abril pelo governo a trabalhadores informais e desempregados custa R$ 50 bilhões por mês, por isso, "não pode ser eterna". A última parcela do auxílio será distribuída, caso ele não seja prorrogado, no final deste mês.
"O auxílio emergencial foi bem-vindo, mas ele custa R$ 50 bilhões e, infelizmente, não pode ser definitivo. Mas vamos continuar com ele, mesmo com valores diferentes, até que a economia possa pegar em nosso país", disse o presidente, segundo o portal G1.
Bolsonaro também esteve em Mossoró
O benefício previa o pagamento de três parcelas de R$ 600 em função da pandemia do novo coronavírus. Em julho, o auxílio foi estendido para cinco parcelas. A ajuda é apontada como o principal fator para o aumento da aprovação de Bolsonaro, segundo pesquisa recente do Datafolha.
Antes de visitar Ipanguaçu, o presidente esteve em Mossoró, também no Rio Grande do Norte, onde participou da entrega de 300 unidades habitacionais de programa que leva o nome da cidade potiguar. Essa é terceira viagem do presidente a estados do Nordeste em menos de um mês.