Dados obtidos por meio da quebra de sigilo bancário do senador, e divulgados pelo Jornal Nacional, mostram que o empreendimento do filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) recebeu 1.512 depósitos em dinheiro entre março de 2015 e dezembro de 2018.
Há o registro de 63 depósitos de R$ 1,5 mil, outros 63 de R$ 2 mil e 74 de R$ 3 mil. Alguns dias tiveram depósitos sucessivos de valores fracionados e há apenas um depósito no período da quebra de sigilo acima de R$ 10 mil, quantia mínima necessária para ser alvo de possível análise das autoridades financeiras do Brasil.
A loja foi comprada pelo senador em 2015 — e Flávio fez uma retirada de lucro de R$ 180 mil dois meses após a aquisição.
De acordo com o MP, os depósitos não são compatíveis ao faturamento da loja de chocolates e coincidem com o período em que Fabrício Queiroz operava uma possível rachadinha no gabinete de Flávio, então deputado estadual.