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Voos na pandemia: rotas aéreas ativas no Brasil são pouco mais da metade das de 2019, diz Anac

Após cinco meses de pandemia do novo coronavírus no país, as rotas aéreas ainda operam com pouco mais de metade da capacidade de 2019, refletindo o descontrole da COVID-19 no país.
Sputnik

Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicados pelo portal G1 neste domingo (23) apontam que até julho deste ano apenas 56,2% das rotas aéreas no Brasil foram retomadas - um total de 231 rotas. No mesmo período de 2019, o número de trechos ativos era de 411.

Em abril, no pior momento da pandemia na aviação civil, havia 125 rotas ativas, o equivalente a 29% das rotas ativas no mesmo período de 2019, quando eram 431 rotas. Uma rota ativa é a ligação entre dois aeroportos com oferta de pelo menos um voo regular.

Ainda segundo o portal G1, a Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear) aponta que as decolagens no Brasil hoje estão em 30% do esperado para voos domésticos antes da crise. Já a Anac aponta que houve crescimento de 11,43% no total de aeroportos atendidos em agosto, o que pode se refletir no número de rotas ativas.

Voos na pandemia: rotas aéreas ativas no Brasil são pouco mais da metade das de 2019, diz Anac

A movimentação de passageiros é ainda menor. A taxa chegou a cair 90% em alguns aeroportos em determinados momentos da pandemia, e agora gira em torno de 20% do esperado normalmente para a primeira quinzena de agosto em alguns locais. É o caso do aeroporto de Salvador (20%), de Confins, que atende a capital mineira, Belo Horizonte (22,3%), e do Galeão, no Rio de janeiro (17%).

A pandemia no Brasil segue em ritmo forte, com uma média diária de mortes girando em torno de mil mortes e a continuidade da recomendação de isolamento, apesar da reabertura econômica. Segundo os dados mais recentes do consórcio de veículos de imprensa, o Brasil registra 114.469 mortes e 3.589.469 casos de COVID-19.

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