"Durante o período entre 14 e 22 de agosto, 25 contêineres com ácido clorídrico foram encontrados, bem como 54 contêineres que continham outros produtos químicos, cujo vazamento pode ser catastrófico", declarou o Exército libanês em um comunicado na segunda-feira (24).
Em 4 de agosto, a capital libanesa foi sacudida por uma explosão excepcionalmente poderosa que enviou ondas de choque a quilômetros de seu epicentro no porto de Beirute, capital do país. Distritos inteiros adjacentes à área do porto foram destruídos.
A explosão massiva, causada por um armazenamento impróprio de 2.750 toneladas de nitrato de amônio explosivo (confiscado pelos serviços alfandegários em 2014) no porto de Beirute, causou destruição generalizada e deixou mais de 170 pessoas mortas e mais de 40 mil feridas.
Alguns relatos recentes da mídia estimam o número de mortos na explosão em 220. Mais de 100 pessoas continuam desaparecidas.
O governo libanês declarou estado de emergência na capital e renunciou menos de uma semana após a explosão em Beirute, após a raiva pública que fez com que milhares de manifestantes tomassem as ruas, pedindo a renúncia do primeiro-ministro Hassan Diab.