Os terrenos da abadia estavam muito distantes [...] e toda esta zona estava repleta de sepulturas [...] centenas, ou milhares", afirmou o arqueólogo Chris Mayo, citado pelo The Guardian.
A sacristia foi construída em 1250, no lugar de um cemitério de monges, por ordem de Henrique III, rei da Inglaterra, e os clérigos utilizavam o local para guardar vestimentas, mantos do altar, cálices e outros objetos sagrados utilizados durante as missas.
Sacristia medieval perdida é descoberta na Abadia de Westminster. Restos de centenas de corpos também foram descobertos na área usada como cemitério para os monges.
Posteriormente, o local foi utilizado como moradia e, em 1740, foi demolido devido ao seu estado precário.
Além dos restos mortais, os pesquisadores encontraram um recipiente, que provavelmente foi usado pelos monges da igreja de Eduardo, o Confessor, para lavar as mãos ao entrar, e os restos de um tubo de chumbo.
Também foram encontrados fragmentos de gesso pintado, sugerindo que as paredes da Grande Sacristia estavam decoradas com flores vermelhas, brancas e pretas feitas à mão, bem como um grande número de objetos domésticos do século XVIII, incluindo pratos de porcelana, mictórios, vasos de vidro e diversos pentes e escovas.