Na terça-feira (25), o Ministério da Defesa chinês revelou que um avião de reconhecimento U-2 dos EUA entrou em um espaço aéreo restrito onde o Exército chinês disparou munição real.
A intrusão supostamente interrompeu um Exercício militar regular e violou as normas internacionais de segurança marítima e aérea.
"Esta é a resposta da China aos riscos potenciais trazidos pela entrada cada vez mais frequente de aviões de guerra e embarcações militares dos EUA no mar do Sul da China", declarou a fonte, conforme citado pelo jornal, acrescentando que "a China não quer que os países vizinhos interpretem mal os objetivos de Pequim".
Os projéteis incluíram um míssil DF-26B de capacidade dupla, lançado da província de Qinghai, no noroeste, e um míssil balístico antinavio DF-21D, lançado da província costeira oriental de Zhejiang.
Ainda de acordo com a mesma fonte mencionada pelo jornal South China Morning Post, ambos os mísseis foram disparados contra uma área entre a província de Hainan e as Ilhas Paracel.