A China se verá obrigada a responder se os Estados Unidos concluírem um novo envio de armas a Taiwan, assegurou o porta-voz do Ministério da Defesa da China, Wu Qian, nesta quinta-feira (27) em uma coletiva de imprensa.
"Se os EUA insistem em promover uma nova ronda de venda de armas a Taiwan, a China tomará todas as medidas necessárias para neutralizar", salientou Wu.
De acordo com o porta-voz ministerial, estas ações são consideradas por Pequim um "problema importante" que "debilitou" as relações entre as forças armadas de ambos os países. "A paz e a estabilidade regionais" se deterioraram e, portanto, a China "sempre foi firmemente contrária", afirmou.
"Sobre este assunto, o posicionamento da China é claro. Depois que os EUA anunciaram a venda de 66 caças F-16V ao Exército de Taiwan no ano passado, a China manifestou imediatamente sua firme oposição", reiterou Wu.
Em 2019, Taiwan obteve luz verde de Washington para modernizar suas defesas com a compra de 66 aeronaves. O acordo, que também inclui 108 tanques Abrams M1A2T e 250 mísseis Stinger, fez com que Pequim prometesse sancionar empresas dos EUA que participassem da transação.
Pequim solicitou que Washington deixasse de vender armas à sua região administrativa especial para "evitar prejudicar ainda mais os laços sino-norte-americanos e a paz e estabilidade do estreito de Taiwan".