O desenvolvimento do caça russo Su-57 está chegando a um ponto em que pode ser considerado um drone, escreve a revista norte-americana Military Watch Magazine.
"Realmente, nós estamos desenvolvendo opções para modo de pilotagem automática em muitas plataformas e, obviamente, no Su-57 este trabalho também está sendo executado", afirmou na segunda-feira (24) Yuri Slyusar, diretor-geral da Corporação Aeronáutica Unida (OAK, na sigla em russo), responsável pelo desenvolvimento do caça, ao canal de TV Zvezda e citado pela revista.
Planeja-se que o avião seja transformado em um caça de sexta geração, com inteligência artificial, armas laser e mísseis balísticos hipersônicos, que são considerados vitais para aviões de sexta geração e nos quais os EUA, Reino Unido e a China também estariam trabalhando.
Atualmente, o caça é de quinta geração, mas já "integra uma gama de tecnologias revolucionárias, desde sistemas de defesa a laser únicos, até seus sistemas de guerra eletrônica e sistemas de comunicação que não são encontrados em outras aeronaves de quinta geração", aponta a Military Watch Magazine.
A mídia também destaca o fato de a futura tecnologia não-tripulada permitir à Força Aeroespacial da Rússia operar uma frota maior. Teria também vantagens com os custos reduzidos de treinamento dos pilotos e poderia permitir aos Su-57 executar manobras extremas com cargas superiores, que deixariam um piloto humano inconsciente.