Ele também observou que sua organização não se envolverá em confrontos na fronteira, pois "isso é o que Israel quer".
"Israel precisa compreender que, quando matar um de nossos combatentes, mataremos um de seus soldados. Esta é a equação", afirmou Nasrallah durante um discurso televisionado, acrescentando que é apenas uma questão de tempo.
Após o incidente desta semana, o Conselho Supremo de Defesa do Líbano denunciou a "agressão israelense" e afirmou que apresentaria uma queixa na ONU.
Se referindo à troca de tiros, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu exortou o Hezbollah "a não testar a determinação esmagadora de Israel".
Os conflitos na fronteira ocorreram poucas horas depois que o governo libanês rejeitou formalmente uma proposta israelense de reforma da força de manutenção da paz das Nações Unidas, que patrulha a fronteira entre as duas nações desde 1978.
A votação da renovação do mandato deve ser realizada pelo Conselho de Segurança da ONU no dia 31 de agosto.
As tensões entre Israel e o Líbano aumentaram na terça-feira (25) após um 'incidente" na fronteira.