Após receber as informações, Dias Toffoli decidirá sobre o pedido. No sábado (29), a defesa de Witzel apresentou recurso para derrubar a decisão que determinou a medida, informou Agência Brasil.
Na sexta-feira (28), Wilson Witzel foi afastado do cargo por 180 dias. A decisão foi tomada pelo ministro Benedito Gonçalves, do STJ. O afastamento foi determinado no âmbito da Operação Tris in Idem, um desdobramento da Operação Placebo, que investiga atos de corrupção em contratos públicos do governo do Rio de Janeiro.
Segundo a investigação, a suposta organização criminosa, instalada no governo estadual a partir da eleição de Witzel, é formada por três grupos que, sob a liderança de empresários, pagavam vantagens indevidas a agentes públicos. Os grupos teriam loteado as principais secretarias para beneficiar determinadas empresas.
Wilson Witzel negou o seu envolvimento em atos de corrupção e declarou que seu afastamento seria infundado.