A sessão durou quase quatro horas e aconteceu de forma híbrida, presencial e remota, em função da epidemia do novo coronavírus. Para o processo ser barrado, bastava maioria simples.
O pedido de impeachment tinha sido apresentado pelo PSOL, com base em matéria do jornal RJ2, da TV Globo, sobre a existência em aplicativo de conversas do grupo "Guardiões do Crivella", que teria como objetivo impedir a imprensa de cobrir a situação dos hospitais municipais.
Crivella estaria em um dos grupos
O objetivo do grupo seria recrutar e organizar a ida de funcionários da prefeitura para a porta de hospitais públicos para atrapalhar reportagens e impedir possíveis denúncias. O próprio Crivella faria parte de um dos grupos.
Esse foi o quarto pedido de afastamento contra o prefeito votado na Câmara dos Vereadores. Antes dele, dois foram rejeitados e um aprovado. Ao final do processo, no entanto, os vereadores consideraram que não havia elementos suficientes para pedir o impeachment de Crivella.
Uma Comissão Parlamentar de Inquérito foi criada para apurar as denúncias sobre o caso atual, mas a oposição diz que ela está nas mãos de vereadores governistas.