Arqueólogos descobrem em Jerusalém fragmentos de palácio de um reino judaico bíblico (FOTOS)

Arqueólogos israelenses desenterraram o que, segundo eles, é uma evidência de um palácio "magnífico" da era de um reino judaico bíblico em Jerusalém.
Sputnik

Estruturas de pedra cuidadosamente entalhadas e outras relíquias associadas a esta construção foram encontradas a cerca de 3 km ao sul da Cidade Velha de Jerusalém. Os arqueólogos dizem que alguns dos artefatos tinham sido enterrados com cuidado, embora não se saiba o porquê.

Acredita-se que o palácio tenha sido construído por volta do século VIII ou VII a.C.

Entre os fragmentos descobertos no que é agora o bairro de Talpiot Oriental, também conhecido como Armon Hanatziv, os pesquisadores acharam três capitéis – extremidades superiores que adornam o topo das colunas, bem como elementos de caixilhos luxuosos de janelas, escreve BBC. 

"Os capitéis das colunas, identificadas com a construção real do período do Primeiro Templo [séculos X-VI a.C.] são os mais belos e impressionantes que têm sido descobertos até hoje", detalha o comunicado da Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA, na sigla em inglês).

A entidade israelense expressou "grande surpresa" que dois dos três capitéis tenham sido achados "enterrados com cuidado, um em cima do outro".

Descoberta incrível em Jerusalém!
Fragmentos raros de um palácio real da época dos Reis de Judá da era do Primeiro Templo foram recém-descobertos em uma escavação em Armon Hanatziv perto da cidade de Davi.

"Neste momento, ainda é difícil dizer quem escondeu os capitéis da maneira como foram descobertos, e por que fizeram isso", comentou o professor Yaakov Billig, responsável da escavação, "mas não há dúvida de que este é um dos mistérios neste local único, para o qual vamos tentar encontrar uma solução".

Segundo Billig, o grandioso edifício foi provavelmente destruído durante a conquista babilônica de Jerusalém em 586 a.C. Entre os habitantes do palácio poderia ter havido um dos reis de Judá, ou a família rica de um nobre.

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