A descoberta arqueológica foi realizada na cidade de Chojnice, no norte da Polônia, onde se estima que soldados nazistas assassinaram até dois mil pessoas durante a Segunda Guerra Mundial.
Arqueólogos envolvidos nas escavações acreditam que os restos mortais exumados pertenciam a membros da resistência clandestina polonesa presos pela Gestapo, polícia secreta nazista, em 1945. As aéreas ao norte de Chojnice presenciaram muitas execuções em massa no começo e no final da guerra.
Na região, no início da ocupação alemã, membros da elite local foram levados e assinados em uma prisão, assim como pacientes do hospital psiquiátrico de Chojnice. Os membros da resistência foram executados antes da chegada do Exército Vermelho. Por este motivo, escavações na aérea estão sendo lideradas no âmbito de um projeto chamado Vale Arqueológico da Morte.
Conforme cita o tabloide Express, o principal arqueológico envolvido, doutor Dawid Kobialka, afirmou: "Na segunda parte de janeiro, os alemães evacuaram a prisão." Posteriormente executaram as vítimas, ainda que não haja testemunhas diretas desta ocorrência.
Para rastrear os restos humanos queimados os arqueólogos utilizaram detectores de metais, ainda que os achados estejam muito fragmentados.
Segundo os especialistas, a próxima etapa é definir quantos poloneses foram mortos no local: "Será muito difícil, mas é possível. No final, os ossos ficarão no Cemitério das Vítimas de Crimes Nazistas em Chojnice."