Shoigu afirmou ainda que a Rússia não está interessada em uma nova corrida armamentista, mas será obrigada a aperfeiçoar suas capacidades de combate diante das ações da OTAN.
"Nossas Forças Armadas se veem obrigadas a reagir às ações hostis e aperfeiçoar suas capacidades de combate para garantir a segurança e defender os interesses nacionais", disse o ministro.
Segundo Shoigu, de 23 de agosto a 2 de setembro, caças russos foram acionados pelo menos 10 vezes para interceptar aeronaves estrangeiras sobre os mares Báltico, Barents e Negro.
OTAN recusou diminuir exercícios
"Os países da OTAN aumentaram recentemente seus esforços de vigilância aérea. A intensidade de voos de reconhecimento da OTAN próximos à fronteira russa aumentou em mais de 30% em comparação com o ano anterior. Em agosto do ano passado, [houve] 87 voos, agora, 120", afirmou o ministro após os Jogos Internacionais do Exército.
Apesar dos dados, o ministro da Defesa ofereceu ao comando da OTAN reduzir o número de exercícios militares em meio à pandemia do novo coronavírus, como forma de prevenir dificuldades futuras nas relações entre as partes. De acordo com Shoigu, a aliança recusou a proposta.