Força Aérea chinesa está de volta ao 'jogo' nuclear, sugere relatório

A Força Aérea chinesa pode ter regressado ao mercado nuclear, já que evidências sugerem que o gigante asiático possua uma tríade nuclear completa.
Sputnik

Um recente relatório do Departamento de Defesa dos EUA indica que o Exército de Libertação Popular (ELP) realocou a Força Aérea da China com missão de retribuição nuclear depois de várias décadas.

A avaliação foi realizada baseada no fato de que o novo bombardeiro chinês H-6N, que é capaz de transportar míssil balístico, também poder ter capacidade nuclear.

O bombardeiro estratégico Xian H-6N deve contar com uma versão supersônica, além da remoção do compartimento de bombas e adição de um sistema de reabastecimento aéreo.

As evidências também sugerem que a China criou uma unidade operacional de bombardeiros com a missão de conduzir ataques nucleares, bem como a aquisição de sistemas de armas necessários para realizar ataques aéreos nucleares.

Força Aérea chinesa está de volta ao 'jogo' nuclear, sugere relatório

De acordo com o relatório, o desaparecimento dos bombardeiros das bases aéreas chinesas sugere que o país tenha desenvolvido uma nova unidade operacional capaz de hospedar os equipamentos desenvolvidos para operações nucleares.

Em 2017, a Força Aérea chinesa iniciou uma grande renovação em seu campo de aviação para ampliar seu pátio e contar com novos hangares, capazes de abrigar aeronaves de até 36 metros de envergadura.

O Departamento de Defesa dos EUA acredita que os chineses ainda possam ter criado uma instalação subterrânea para abrigar bombardeiros nucleares.

Força Aérea chinesa está de volta ao 'jogo' nuclear, sugere relatório

Imagens obtidas em maio deste ano revelam que o ELP construiu dois portais adicionais de aproximadamente 61 metros de largura, além de ter expandido a largura da pista de taxiamento, o que sugere que uma aeronave de grande porte como o H-6 seja capaz de operar no local.

O relatório também sugere que a China tenha reativado a antiga unidade 93671, uma unidade de aviação de alto nível, que pode estar envolvida em atividades nucleares.

Dessa forma, o governo norte-americano, acredita que a China agora possui uma tríade nuclear completa, que pode alcançar partes dos Estados Unidos contíguos (CONUS, na sigla em inglês).

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