Além do Brasil, China (excluindo regiões administrativas de Hong Kong e Macau), Irã, região Schengen da Europa, Reino Unido (excluindo territórios estrangeiros fora da Europa) e Irlanda do Norte também se beneficiaram da decisão, informou Agência Brasil.
A região Schengen da Europa é composta por Alemanha, Áustria, Bélgica, República Checa, Dinamarca, Estônia, Grécia, Espanha, França, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Liechtenstein, Hungria, Malta, Países Baixos, Polônia, Portugal, Eslovênia, Eslováquia, Finlândia, Islândia, Noruega, Suécia e Suíça.
O Estados Unidos restringiram voos com origem no Brasil em 28 de maio. O governo dos EUA informou que está mudando sua estratégia em relação à prevenção da COVID-19, "priorizando outras medidas de saúde pública" para reduzir o risco de transmissões relacionadas a viagens. Segundo o governo norte-americano, há um melhor entendimento sobre as formas de transmissão do vírus.
"Hoje temos um melhor entendimento sobre a transmissão da COVID-19, que indica que sintomas baseados em processos de triagem tem eficácia limitada porque pessoas com COVID-19 podem não ter sintomas ou febre no momento da triagem, ou apenas sintomas leves", alegou um comunicado da embaixada dos EUA no Brasil.
As autoridades norte-americanas se comprometeram em prestar informações sobre saúde para passageiros antes, durante e depois do voo e avaliam a possibilidade de testagem para reduzir o risco de transmissões do vírus. Além disso, serão realizados treinamentos de parceiros do setor de transporte e portos para garantir o reconhecimento da doença e imediata notificação ao Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). Finalmente, os passageiros receberão recomendações no desembarque para que monitorem seu estado de saúde e adotem precauções, como permanecer em casa por até 14 dias depois da viagem.