Ao menos dez pessoas foram detidas na avenida da Liberdade em Minsk, segundo informou o correspondente da Sputnik. Os manifestantes passearam pela avenida com bandeiras branco-vermelhas, e em várias partes do percurso foram acompanhados por veículos militares.
Depois, militares, supostamente das forças especiais das tropas do Ministério do Interior, fizeram os manifestantes recuar, tendo as pessoas se espalhado pelos pátios dos edifícios próximos. A maioria dos manifestantes conseguiu fugir, mas várias dezenas de homens e mulheres foram detidos.
No cruzamento da rua Melnikaite e avenida dos Vencedores, os militares formaram um cordão que foi logo cercado pelos manifestantes. Os policiais pediram para que as pessoas dispersassem, mas sem sucesso. Uns minutos depois, dezenas de policiais da unidade especial móvel surgiram de um ônibus militar e começaram a deter os manifestantes.
Segundo informou a porta-voz do Ministério do Interior da Bielorrússia, em vários distritos de Minsk foram detidas no total 250 pessoas. Cerca de 3.000 pessoas participam do protesto neste domingo (13).
O correspondente da Sputnik também informou que o ministério enviou forças para o distrito onde moram vários altos funcionários, para onde os manifestantes supostamente podem se dirigir.
Segundo os últimos dados, centenas de manifestantes se aproximaram da residência do presidente do país gritando slogans antigovernamentais e pedindo para que Lukashenko saia do poder.
Os protestos na Bielorrússia continuam há um mês, desde 9 de agosto, quando foram anunciados os resultados oficiais das eleições presidenciais. No pleito, o atual presidente, Aleksandr Lukashenko, venceu com 80% dos votos.