A operação foi denominada Matáá, que significa fogo no idioma guató, em referência aos índios pantaneiros Guatós que vivem nas proximidades das áreas atingidas.
O objetivo da operação é cumprir dez mandados de busca e apreensão para a investigação que apura os danos a 25 mil hectares de vegetação da região, que fica na divisa com o Mato Grosso.
Segundo uma reportagem do portal G1, não há mandados de prisão expedidos, porém, podem ocorrer prisões em flagrante nos locais onde estão sendo feitas as buscas e apreensões.
Os suspeitos podem responder pelos crimes de dano a floresta de preservação permanente, dano direto e indireto a unidades de conservação, incêndio e poluição (Art. 54, da Lei no 9.605/98), cujas penas somadas podem ultrapassar 15 anos de prisão.
Conforme os últimos dados divulgados pelo Ibama, são 2.349.000 hectares de áreas destruídas pelo fogo, sendo 1.259.000 hectares no Mato Grosso e 1.081.000 hectares em Mato Grosso do Sul.