Anteriormente, a Bloomberg afirmou que Sarraj discutiu seus planos para deixar o comando da Líbia com políticos líbios e internacionais, podendo fazer o anúncio no final da semana.
O primeiro-ministro poderia atuar como interino até as conversações em Genebra, que estão agendadas para o próximo mês.
Quatro funcionários afirmaram que Sarraj e seus assessores discutiram seus planos com parceiros líbios e internacionais. Ele deve fazer o anúncio oficial até o final da semana, segundo as fontes.
Por sua vez, o Governo do Acordo Nacional negou os relatos sobre a renúncia de Fayez al-Sarraj.
Fayez al-Sarraj foi designado primeiro-ministro da Líbia pelo Governo do Acordo Nacional em 2015, a título provisório, perante a Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia.
De acordo com a Bloomberg, com o anúncio da renúncia, o líder deveria aliviar parte da pressão exercida sobre ele, preparando o cenário para sua saída após as negociações de Genebra, segundo autoridades que preferiram não revelar suas identidades.
Por outro lado, a ação será celebrada pelos apoiadores de Haftar, incluindo Egito e Emirados Árabes Unidos, já que facilita as negociações para unir a nação do norte da África em conflito, onde se concentram as maiores reservas de petróleo do continente.
A Líbia está dividida entre as duas administrações rivais desde 2011, quando seu antigo líder Muammar Kadhafi foi morto. O Exército Nacional da Líbia (LNA), comandando pelo marechal Khalifa Haftar, controla o leste do país, enquanto o Governo do Acordo Nacional (GNA), apoiado pela Turquia e reconhecido pela ONU, controla o oeste líbio.