Notícias do Brasil

Novo normal? Pazuello fala em 'naturalidade em conviver' com COVID-19 ao assumir Saúde

O general Eduardo Pazuello tomou posse nesta quarta-feira (16) como ministro da Saúde após ficar quatro meses como interino no cargo.
Sputnik

Em seu discurso, ele disse que no "novo normal" provocado pela pandemia do coronavírus será preciso encarar a COVID-19 com naturalidade. 

"O que será o novo normal? Novos hábitos, mais atenção a medidas de profilaxia e higiene, condutas de tratamento médico e precoce, naturalidade em conviver com a doença, assim como outras do nosso cotidiano", declarou Pazuello na cerimônia transmitida pela agência EBC. 

Pazuello assumiu o cargo em 15 de maio, após a saída de Nelson Teich, que, por sua vez, substituiu Luiz Henrique Mandetta. 

'Não fique em casa esperando falta de ar'

Em seu discurso, Pazuello também elogiou o Sistema Único de Saúde, afirmando que não há risco de colapso da rede pública, e defendeu o tratamento precoce da COVID-19. Segundo ele, o paciente não deve ficar "em casa esperando falta de ar". 

"O aprendizado ao longo da pandemia nos mostrou que quanto mais cedo atendermos os pacientes, melhores são suas chances de recuperação. O tratamento precoce salva vidas. Por isso, temos falado dia após dia: não fique em casa esperando falta de ar. Não espere. Procure um médico já nos primeiros sintomas", disse o ministro. 

No início da epidemia no Brasil, a orientação do Ministério da Saúde, sob a gestão Mandetta, era para as pessoas não procurarem hospitais se tivessem apenas sintomas leves da doença. Com a explosão de casos da COVID-19, a preocupação era em não sobrecarregar o SUS. 

Sobre as vacinas, ele afirmou que o governo avalia várias possibilidades, não somente a produzida pela Universidade de Oxford e pelo laboratório AstraZeneca.

Brasil registra 987 novas mortes pela COVID-19

Segundo boletim divulgado nesta quarta-feira (16) pelo Ministério da Saúde, o Brasil registrou 987 mortes pelo coronavírus nas últimas 24 horas, fazendo total de óbitos chegar a 134.106. 

A pasta contabilizou 36.820 casos da COVID-19, com total de infectados de 4.419.083. 

Comentar