Afeganistão recebe 4 aeronaves A-29 Super Tucano dos EUA (VÍDEO)

O Exército dos EUA entregou quatro aeronaves A-29 Super Tucano à Força Aérea do Afeganistão nesta quinta-feira (17), elevando o número total de aeronaves de ataque do país para 18.
Sputnik

O Ministério da Defesa do Afeganistão, citado pela agência AP, afirmou que as aeronaves A-29 são muito eficazes na destruição de alvos estratégicos, além de lidaram bem com a geografia e as condições meteorológicas do país. As forças afegãs receberam as primeiras aeronaves A-29 ainda em 2016.

O comandante do Comando Combinado de Transição de Segurança do Afeganistão, tenente-general John Deedrick, declarou que mais seis aeronaves A-29 serão entregues à Força Aérea Afegã em fevereiro de 2021.

De acordo com ele, o principal objetivo da OTAN e seus aliados é impedir que o Afeganistão se torne novamente um abrigo seguro para terroristas.

"O objetivo da OTAN no Afeganistão sempre foi negar abrigos seguros para o terrorismo internacional. A melhor forma de fazer isso é criar forças de segurança afegãs competentes, treinadas e profissionais, que podem manter a segurança de maneira independente. Enquanto trabalhamos para a paz, a missão Suporte Resoluto da OTAN continua trabalhando com todos os ramos de defesa e segurança afegãs para tal fim", completou.

Atualmente a Força Aérea Afegã tem 183 aeronaves e 7.000 aviadores. A expectativa da missão Suporte Resoluto da OTAN é aumentar o número de aviadores para 8.000 e aumentar o número de aeronaves.

O aeronave A-29 Super Tucano é de fabricação brasileira, sendo desenvolvida e fabricada pela Embraer e adquirida por diversos países na África, América do Sul, Ásia e Estados Unidos.

No final de fevereiro de 2020, os EUA e o Talibã (organização terrorista proibida na Rússia e em uma série de países) assinaram o primeiro acordo de paz em mais de 18 anos de guerra, que estabelece a retirada das tropas norte-americanas e da OTAN até o ano que vem. O acordo também prevê o início de um diálogo interafegão após a conclusão de um acordo de troca de prisioneiros. No entanto, intensos conflitos ainda ocorrem na região. 

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