O vice-presidente pediu para que as pessoas "não se deixem levar por narrativas tiradas da cartola, como o coelho daquele mágico". Ele garantiu que o governo do presidente Jair Bolsonaro "não compactua com ilegalidades e manterá esforços constantes no sentido de que criminosos ambientais sejam enfrentados de acordo com a lei".
"Somos a nação que tem a matriz energética mais limpa e a maior cobertura vegetal original, chegando ao admirável valor de 84% de área nativa preservada na Amazônia e mais de 60% se considerarmos todo o território nacional. Interesses econômicos e políticos a parte, também ocorre uma certa desinformação, que termina por ganhar força junto aos que jamais pisaram na Amazônia", afirmou Mourão em seu artigo.
Mourão acrescentou que o Brasil não é o único a enfrentar o problema das queimadas. O vice-presidente admitiu problemas, mas disse que no Brasil as queimadas não têm as mesmas proporções que na Califórnia ou na Austrália.
"As queimadas que estão ocorrendo na Amazônia não são padrão Califórnia ou Austrália e as ações do governo federal buscam não só reduzi-las, mas também atenuar seus efeitos nocivos ao meio ambiente e à saúde das pessoas", afirmou o político.
Hamilton Mourão pediu cuidado com a interpretação dos números divulgados pelos satélites de referência utilizados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
"As imagens acusam todos os focos de calor, o que não significa incêndio, pois qualquer área com temperatura acima de 47º - uma fogueira por exemplo – é assim identificada. Além disso, como consta no site do instituto, é comum uma mesma queimada ser detectada por vários satélites. Os dados brutos também não distinguem as ilegais das legais, que são aquelas ocorridas dentro dos 20% de terra que, de acordo com nossa legislação, pode ser explorada no bioma Amazônia", explicou Mourão.