Telescópios nos dão a chance de ver como se parece a Via Láctea em vários tipos de luz.
Traduzindo os dados digitais (na forma de zeros e uns) capturados pelas imagens telescópicas, astrônomos são capazes de criar representações visuais de algo que seria invisível para a humanidade. Contudo, e se pudéssemos experimentar com outros sentidos tais representações?
A sonificação, tradução dos dados para sons, faz parte de um projeto da NASA para trazer os sons cósmicos até nós, conforme publicou a agência.
A tradução começa no lado esquerdo da imagem, movendo-se para a direita, com sons diferentes representando a localização e brilho das suas fontes.
Quanto maior for a intensidade do brilho dos corpos, mais agudo será o seu registro sonoro. Assim, bem no centro da galáxia, onde se situa o buraco negro Sagittarius A*, é onde o gás e a poeira cósmicas são mais brilhantes, e logo, onde o som alcançará o seu registro mais agudo.
Os mais curiosos podem ouvir estes sons, obtidos de 400 anos-luz de distância, como "solos" dos telescópios do Observatório Chandra de Raios X, Hubble e Spitzer, ou então em uníssono em que cada telescópio toca um instrumento diferente. Cada um destes telescópios nos revela os diferentes fenômenos que ocorrem no espaço a mais de 26 mil anos-luz da Terra.
Sons e ruídos têm um papel fundamental em nos ajudar a perceber como funciona o mundo e o cosmo ao nosso redor.