A decisão foi tomada na tarde desta quinta-feira (24), após a retomada do julgamento que havia sido interrompido na última terça-feira (21), quando o placar na corte era de seis votos a zero pela inelegibilidade. O desembargador recém-chegado Vitor Marcelo Rodrigues, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro no final do mês passado, havia pedido vistas do processo.
Crivella foi acusado de abuso de poder político e conduta vedada por conta de um evento realizado na Comlurb, em 2018, com funcionários da companhia de limpeza urbana do município, no qual o seu filho, Marcelo Hodge Crivella, foi apresentado como pré-candidato a deputado. A ação apresentada pela Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) e pelo PSOL levou em consideração os fatos de veículos oficiais terem sido utilizados, de terem sido pedidos votos para o filho do prefeito e do próprio Crivella ter agradecido ao presidente da Comlurb por ajudar seus candidatos, destaca o G1.
A defesa de Crivella deve recorrer da decisão e afirma que o prefeito participará normalmente do pleito municipal de novembro, no qual busca a reeleição. Até que o caso seja analisado pelo Tribunal Superior Eleitoral ou pelo Supremo Tribunal Federal, segundo o TRE, o prefeito está inelegível.