Os dados fazem parte da Pesquisa-Raio X do Turismo Frente à COVID-19, realizada no mês de abril, pela Rede Observatório de Turismo da Universidade do Amazonas em parceria com a Amazonastur para avaliar os efeitos da crise sanitária no turismo do estado, informou Agência Brasil.
O mês de março foi o início do comprometimento nas finanças de quem opera com o turismo. Naquele mês, 54,6% sentiram a queda do faturamento, 60,6% tiveram o cancelamento de reservas, 50% tiveram que reembolsar clientes, 51,5% tiveram adiamento de serviços contratados e 53% tiveram serviços cancelados.
De acordo com a Fundação Amazonas Sustentável (FAS), a pandemia de COVID-19 afetou o turismo e outras atividades, como o artesanato e a pesca esportiva, acarretando em redução da renda de pequenos e médios empreendedores do estado, que dependem principalmente do turismo e dos visitantes.
Em setembro, foi lançada uma campanha para divulgar o retorno gradual do turismo local, para aproveitar o chamado Verão Amazônico, iniciado em setembro, e investir no turismo doméstico.